Mau cheiro incomoda moradores do bairro Castelo Branco
Os moradores do bairro Castelo Branco, precisamente no encontro das Ruas 98 e 106, há muito tempo vêm se sentindo incomodados com o mau cheiro no local.
O forte odor que é produzido por uma espécie de pequeno estábulo ou curral e que abriga dois poldros, é ainda mais agravado, segundo os moradores, pelo processamento de mandioca realizado em uma residência de onde parte dos rejeitos com água servida é jogado na rua (106).
A dona de casa Maria, que pediu o máximo de discrição com sua indentidade alegando medo de represálias, disse que não só ela, mas todos da vizinhança sofrem bastante com a situação. “Você tem que ver quando o tempo tá quente mesmo, esse fedor fica insuportável. Eu que tenho asma já reclamei, outros vizinhos também vizeram o mesmo e nada foi feito até agora. Uma vez um carro da prefeitura esteve aqui pra conversar com os responsáveis, não conseguiram e desde então nunca mais voltaram.”
O secretário municipal do Meio Ambiente, Marcelo Mendonça, por telefone, disse desconhecer o problema, mas de prontidão se comprometeu a analisar a situação. “No caso do despejo da água servida isso será analizado e se representar risco ao meio ambiente vamos notificar. Agora, essa de criar animais na cidade é responsabilidade da Vigilância Sanitária fiscalisar. Em todo caso, vou mandar ainda hoje fiscais lá para darem uma olhada”, contou.
Por sua vez, a Vigilância Sanitária, na pessoa do fiscal Fabrício Gonçalves, se colocou a averiguar o caso ainda hoje ou no mais tarde no início da próxima semana. “Não pode. A lei diz que ninguém pode manter no perímetro urbano pocilga, galinheiro, estábulo e coisas assim, salvo animais domésticos. Vamos sim ao local e constatado os dois casos, que são mesmo da alçada do departamento, nós vamos autuar os responsáveis.” Fabrício observou que os fatos merecem diferente atenção pela natureza de cada um deles.
O fiscal falou também que os animais podem ser retirados pela órgão caso o dono não o faça, uma vez tendo ele sido recomendado disso.
Por: Gustavo Vieira