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Brasil levará metas ousadas para apresentar na COP21

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Até o ano de 2030, o Brasl pretende reflorestar uma área de 12 milhões de hectares, equivalente à metade do estado de São Paulo, e implantar 20% da matriz energética brasileira com fontes alternativas e renováveis. Essas são algumas das ambiciosas metas do Brasil a serem apresentadas à Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP21), que acontece em Paris, na França, entre os dias 30 de novembro e 11 de dezembro.

O evento vai reunir dezenas de presidentes, cerca de 190 chefes de estado e especialistas de 196 países.

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou que o chanceler francês e presidente da COP21, Laurent Fabius, demonstraram otimismo quanto a um possível novo acordo global de redução de gases do efeito estufa. Izabella participou de uma reunião de trabalho neste domingo (22), no Palácio da Alvorada, em que a presidenta Dilma Rousseff recebeu Fabius para tratar da conferência do clima.

“Todos nós estamos otimistas em relação ao resultado de Paris. O chanceler compartilhou conosco uma visão de que há condições políticas para um novo acordo global em torno da redução da emissão de gases de efeito estufa. Não somente quanto à redução das emissões e ao limite do aumento da temperatura em 2º Celsius até 2100. Mas, mais do que isso, o compromisso de não-retrocesso em relação aos resultados que já temos”, destacou a ministra.

O evento vai reunir dezenas de presidentes, cerca de 190 chefes de estado e especialistas de 196 países. Apesar do clima pelos atentados terroristas ocorridos em Paris, o Ministério das Relações Exteriores está otimista com a reunião, conforme manifestação de um dos líderes da delegação brasileira, embaixador José Antônio Marcondes de Carvalho.

Na semana passada, Marcondes disse estar confiante na conquista de um consenso geral para cortar a emissão de carbono do mundo. Ele informou que o rascunho do acordo sobre Mudança do Clima das Nações Unidas está pronto e será colocado em discussão para votação em Paris.

Segundo o portal do Ministério do Meio Ambiente, 160 países já apresentaram suas metas nacionais de corte das emissões de gases de efeito estufa. A perspectiva é que a adoção e aplicação dessas metas limitem em até 2 graus centígrados (2ºC) a temperatura da Terra.

Fontes alternativas

Considerada toda a capacidade de geração de energia brasileira, as chamadas fontes alternativas renováveis (eólica, dos ventos; solar, dos raios do sol; e biomassa, da cana de açúcar e outros sólidos) respondem por 14% da produção nacional, segundo dados do Instituto Acende Brasil.

As fontes mais tradicionais de geração (hidráulica e térmica) são responsáveis por 86%. Ou seja, para alcançar a meta a ser levada a Paris, o Brasil terá mais que dobrar o uso das fontes alternativas em 15 anos.

Tais metas já fazem parte de um acordo entre o Brasil e Estados Unidos, que foi anunciado durante visita da presidenta Dilma Rousseff àquele país em agosto, para abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

O anúncio de metas comuns com os EUA, ao lado do presidente Barack Obama, estabeleceu que a matriz energética de ambos os países deve ter uma participação entre 28% a 32% de fontes renováveis até 2035.

A meta desconsidera a produção hidrelétrica, pois, embora a água seja fonte renovável, sua utilização representa um grande impacto ambiental no país.

Projetos em andamento e já licitados pelo governo pode elevar o uso das três fontes citadas a 18,4% até 2020 e, portando, tornar mais fácil alcançar o compromisso a ser firmado na COP21.

Representação do Senado

O Senado estará representado na COP 21, com uma delegação composta por seis senadores, entre eles a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). O evento vem sendo discutido pelos senadores que integram a Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas (CMMC), que recebeu o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, no dia último dia 29 de outubro, para expor as propostas que o Brasil levará ao encontro.

A COP21 é um evento da Organização das Nações Unidas (ONU), realizado regularmente, que reúne os países que assinaram e ratificaram o Protocolo de Kyoto. As decisões da conferência são soberanas e obrigam todos os países signatários a cumpri-las. A COP 21 terá como principal objetivo costurar um novo acordo entre os países para diminuir a emissão de gases que causam o efeito estufa, diminuindo o aquecimento global.

Agência Brasil

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