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ENEM 2013: SUCESSO INCONTESTÁVEL NA PROVA DE 5 MILHÕES

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Dos mais de 7,1 milhões de candidatos inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), cerca de 29% não compareceram às provas. Segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, 5,05 milhões de candidatos fizeram o exame. Os dados são do segundo dia de prova e ainda podem ser revisados para cima. O resultado final da prova será divulgado na primeira semana de janeiro.

As abstenções, segundo Mercadante, têm se mantido constantes desde 2009, quando a taxa chegou a 37,7%. No ano passado, o percentual dos alunos que não fizeram a prova foi 27,9% – dos 5,6 milhões inscritos, 4,17 milhões compareceram. Este ano, número de participantes é recorde, 20% a mais que o de 2012. O crescimento, desde 2009, está em 95%.

Sobre a questão da segurança, o ministro destacou que não houve vazamento. “A segurança foi muito eficiente, não houve qualquer vazamento de qualquer informação, o que é central para garantir a isonomia dos estudantes.”

O MEC informou que 12 candidatos foram eliminados neste domingo (27) por terem usado celulares no local da prova. Eles postaram imagens da prova e do cartão de resposta nas redes sociais. Nos dois dias do Enem, 36 candidatos foram excluídos do exame por esse motivo. A pasta continuará monitorando as redes sociais por tempo indefinido.

O ministro também destacou alguns casos. Um deles é o do candidato Fernando Ximenes, de 26 anos, que morreu em um acidente no município mineiro de Varginha, quando estava a caminho da prova. Fernando estava em uma moto e foi atingido por uma carreta que vinha na contramão. Mercadante falou ainda sobre a estudante que deu à luz ontem (26) em Teresina. Segundo o ministro, a candidata passa bem, assim como a criança, que se chama Luna e pesa 3,5 quilos.

No total, havia 712 candidatas gestantes,, que poderiam entrar em trabalho de parto no local de prova. Neste domingo, uma gestante no Rio de Janeiro começou a sentir as contrações, mas quis ficar no local e terminar a prova, onde foi acompanhada por um especialista.

O ministro também mencionou as fortes chuvas no Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, além de casos de falta de energia em algumas localidades, fatos que, segundo ele, não prejudicaram a realização do exame.

Outro caso que chamou atenção foi o de um radialista da cidade mineira de Unaí, que tirou uma foto da prova no local do exame. De acordo com Mercadante, o objetivo do radialista era prejudicar o exame. Ele foi preso e pode ser enquadrado no Artigo 311-A do Código Penal.

O Enem foi realizado neste final de semana em 1.161 municípios. O gabarito será divulgado no dia 30 de outubro, na internet, no site do Inep.

Mercadante falou ainda sobre uma charge que criou polêmica nas redes sociais:

Ministro diz que grafia de gasolina em charge na prova do Enem respeitou época do texto

Mariana Tokarnia
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Em coletiva com a imprensa, ontem (27), o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, comentou a questão da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de ontem (27), na qual aparece uma charge em que a palavra gasolina é grafada com a letra z. Segundo o ministro, na prova, a charge aparece grafada da maneira como foi escrita na época, na década de 60.

A questão trata de uma charge que ironiza a política desenvolvimentista do governo de Juscelino Kubitschek. Na charge, o então presidente aparece conversando com um personagem chamado Jeca. O diálogo é o seguinte:

“JK – Você agora tem automóvel brasileiro, para correr em estradas pavimentadas com asfalto brasileiro, com gazolina brasileira. Que mais quer?

JECA – Um prato de feijão brasileiro, seu doutô”.

O texto é de autoria do chargista Théo e foi retirado do livro Uma História do Brasil Através da Caricatura (1840-2001).

“A charge é de 1960 e contextualiza o tema da época”, disse. Perguntado se o Ministério da Educação não deveria ter grafado da maneira correta para os dias de hoje, ele diz que isso é um debate pedagógico que deve ser incentivado.

Outra questão que chamou a atenção de professores, como o especialista em Enem e presidente de honra do Cursinho Henfil de São Paulo, Mateus Prado, é também da prova de ontem. A questão é sobre um experimento, segundo ele, famoso na biologia, do médico Willian Harvey. A mesma gravura sobre o experimento com a circulação humana foi usada na prova de biologia da segunda fase da Fuvest, em 2007.

O texto das questões dos dois exames não é semelhante, mas segundo o professor, o conteúdo sim. Ele diz que a chance de os estudantes a conhecerem é grande: “Temos ela na nossa apostila de exercícios”, diz Prado. Ele acredita que aqueles que não a conhecem podem ter tido uma certa desvantagem.

O Enem foi aplicado neste final de semana a mais de 5 milhões de candidatos em 1.161 cidades. Foram mais de 16 mil locais de prova e cerca de 648 mil trabalhando para a execução do exame.

Brasil 247

Blog do Mamede

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