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PT DENUNCIA TEMER À PGR POR COMPRA DE VOTOS

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Os deputados federais do PT Paulo Pimenta (RS), Wadih Damous (RJ) e Paulo Teixeira (SP) vão apresentar nesta quarta-feira 5 uma denúncia à Procuradoria-Geral da República contra Michel Temer, em que afirmam que o peemedebista tem usado o cargo de presidente da República para compra de votos contra a denúncia em que é alvo na Câmara dos Deputados.

Nesta terça-feira 4, a agenda de Temer no Palácio do Planalto foi foi exclusivamente para receber 22 deputados, das 8h às 22h, a fim de discutir a denúncia por corrupção passiva apresentada contra ele pela Procuradoria-Geral da República. Para que a investigação seja aberta no Supremo Tribunal Federal, é preciso que a Câmara dê aval. O encontro de Temer com deputados foi definido pelo líder do PT, deputado Carlos Zarattini (SP), como “o varejo mais vagabundo da República”.

Os petistas que irão à PGR apontam a Temer a prática dos crimes de corrupção ativa e passiva e organização criminosa, além de fatos que atentam contra a moralidade e a administração pública. Para os parlamentares, a prática de Temer pode ser compreendida como uma “continuidade delitiva”, uma vez que ele já foi denunciado por corrupção.

Eles pedem à PGR uma resposta urgente “sob pena de viciar o processo de análise da denúncia pela Câmara com eventual prática de compra de votos”. “Justamente na data em que a CCJ da Câmara dá início ao processo contra Temer, ele passa o dia recebendo deputados indecisos. Está evidente que ele está usando a máquina do governo para comprar votos e fazer chantagens e pressão sobre parlamentares”, protestou Pimenta.

Outra medida adotada por Temer para agradar parlamentares foi a distribuição de R$ 4,2 bilhões em emendas apenas no mês de junho. Curiosamente, os políticos mais beneficiados com as liberações de recursos foram o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ).

Aécio, que tem um pedido de prisão não julgado pelo STF, trabalha para manter o PSDB na base de Temer. O agrado a Bolsonaro se deve ao fato de o político exercer forte influência nas redes sociais – até agora, ele não deu um pio sobre os escândalos de Temer.

Brasil 247