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Reestruturação dos bancos públicos será discutida na Câmara

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Desde que o presidente ilegítimo Michel Temer tomou o poder no Brasil, foram fechadas agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal em todo o país. Até o primeiro trimestre de 2017, só o BB totalizou o fechamento de 551 unidades, além do enxugamento de mais de 13 mil postos de trabalho, contando as vagas de estagiários, conforme relatório da instituição. Já a Caixa anunciou que encerrará as atividades em 131 agências neste ano, além de planejar o corte de 10 mil servidores por meio do Programa de Demissão Voluntária (PDV). “Centenas de agências do BB e da Caixa foram desativadas no Nordeste, em especial, na Bahia em municípios carentes onde havia uma única unidade de atendimento. Defender os bancos públicos é defender o Brasil e o nosso desenvolvimento”, denuncia Daniel Almeida.

Para o parlamentar, a questão é central por envolver a defesa da soberania nacional. “A reestruturação vai retirar dos bancos públicos o seu papel de estimular a economia. Essas instituições criam condições de o país retomar o caminho do crescimento econômico e do desenvolvimento com distribuição de renda”, afirma o parlamentar.

Diante desse cenário negativo, os bancários têm feito protestos para denunciar o desmonte das instituições fundamentais para o desenvolvimento nacional. “Em qualquer lugar no mundo, os bancos públicos dão suporte para políticas públicas e sociais estratégicas. No Brasil, não há financiamento no agronegócio e na agricultura familiar sem a participação do Banco do Brasil. Não existe investimento em saneamento e habitação sem a Caixa Econômica Federal. O lucro maior é o social e estratégico”, avalia Daniel Almeida.

O deputado lembra ainda que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também está sendo desmontado pelo governo Temer. Por meio da Medida Provisória 777/17, criou-se uma nova taxa de juros para o banco. A medida cria a Taxa de Longo Prazo (TLP), substituindo a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) nos financiamentos do BNDES a partir de 1º de janeiro de 2018. Ao aproximar a taxa aos valores do mercado privado, se encarece o financiamento de longo prazo de indústrias, máquinas, equipamentos, pesquisa e infraestrutura para cooperativas e quem quer que utilize créditos da instituição. Fica alterado, substancialmente, o papel do BNDES, levando à perda de sua relevância estratégica e podendo até ocasionar no seu fim. “Temer está promovendo um processo de desnacionalização da economia do país. Está havendo um desmonte em todas as áreas”, diz Daniel Almeida.

Fonte: PCdoB na Câmara

 

Blog do Mamede

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