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Previsão de crescimento do PIB aumenta e alcança 1,9%

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Previsão de crescimento do PIB aumenta e alcança 1,9%

 

Ministério da Fazenda revisa previsão para 2023; inflação vai para 5,58% (IPCA)

 

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e presidente Lula. Foto: Ricardo Stuckert

O Ministério da Fazenda revisou a previsão de crescimento para 2023. O PIB (Produto Interno Bruto) estimado passa de 1,6% para 1,9%, um aumento de 0,3% na expectativa que acompanha o bom momento do governo nas ações que visam colocar o Brasil nos trilhos e demonstram o ambiente de otimismo.

A previsão foi divulgada na terça-feira (23) no Boletim Macrofiscal. A justificativa do governo para o crescimento são os resultados excepcionais conquistados no primeiro trimestre e que devem se repetir no segundo trimestre.

Ao considerar o setor agropecuário a revisão foi ajustada de 10,4% para 11%, da indústria de 0,4% para 0,5% e serviços em de 0,9% para 1,3%. Para 2024 e 2025 a projeção de PIB se manteve em 2,3% e 2,8%, respectivamente.

Inflação

O Boletim também elevou a projeção de inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 5,31% para 5,58%. Entres os motivos estão a alteração na alíquota do ICMS sobre a gasolina e reajustes em planos de saúde.

A meta de inflação para o ano definida pelo Conselho Monetário Nacional é de 3,25%, com variação entre 1,75% e 4,75%. Portanto, a estimativa indica o estouro da meta de inflação pelo terceiro ano consecutivo.

Leia também: Campos Neto culpa o governo pelo maior juro do mundo

Caso a previsão se cumpra, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, terá estourado a meta por três vezes, duas sob Bolsonaro e uma com Lula. Conforme a Lei Complementar 179/2021, de autonomia do Banco Central, ele poderia ser exonerado por “comprovado e recorrente desempenho insuficiente para o alcance dos objetivos do Banco Central do Brasil”.

Entre as justificativas para manter a taxa básica de juros em 13,75% a.a., Neto mira a inflação, mas ignora que mês a mês há desaceleração do IPCA e que a Selic no atual patamar encarece as contas públicas e prejudica a atividade econômica pela oferta de crédito.

*Informações Agência Brasil