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35 dirigentes da Força Sindical visitam Lula, em apoio a Dilma

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“Apoiamos o atual projeto, que permitiu uma ascensão social sem precedentes no Brasil e é o projeto mais ligado às pautas dos trabalhadores”, disse o secretário geral da central, João Carlos Juruna Gonçalves.

Por José Carlos Ruy

 

Os dirigentes da Força Sindical são unânimes em dizer que aquela é uma central “plural”, indicando que nela convivem diferentes pontos de vista políticos, traduzidos, na campanha eleitoral deste ano, em apoio a candidatos diferentes. O presidente licenciado da central, deputado federal Paulo Pereira da Silva, o “Paulinho da Força”, que também é presidente do partido Solidariedade (formado em 2013 a partir de uma dissidência do PDT, que predomina na central) já declarou apoio ao tucano Aécio Neves (PSDB); outra ala da central, liderada por Nair Goulart, presidenta da Força Sindical da Bahia, apoia Eduardo Campos (PSB).
Há na central uma ala numerosa, que apoia a reeleição da presidenta Dilma Rousseff. Nesta segunda feira (30 de junho) 35 dirigentes desta corrente, que tem entre seus líderes o secretário geral da Força Sindical, João Carlos Juruna Gonçalves, tiveram uma reunião de duas horas com o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva no Instituto Lula, em São Paulo, para manifestar este ponto de vista.
“Apoiamos o atual projeto, que permitiu uma ascensão social sem precedentes no Brasil e é o projeto mais ligado às pautas dos trabalhadores”, disse na ocasião João Carlos Juruna Gonçalves. Os sindicalistas defenderam o avanço das pautas trabalhistas no segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff, disse ele. Outro dirigente, Sérgio Luiz Leite, o Serginho, presidente da Federação dos Químicos do Estado de São Paulo, lembrou que esta é a prioridade para aqueles sindicalistas. Ele quer também o reforço do diálogo do governo com os movimentos sociais, e lembrou a conquista dos 10% do PIB para a educação como “uma das pautas mais importantes do movimento sindical. E ela foi anunciada há uma semana, mas pouca gente ficou sabendo dessa conquista dos trabalhadores”, disse.
Entre os sindicalistas presentes estavam também o presidente da Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo, Cláudio Magrão de Camargo Crê, os presidentes estaduais da Força em São Paulo (Danilo Pereira) e no Paraná (Sergio Butka) e o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região, Jorge Nazareno, o Jorginho (que é filiado ao PT). Também estava presente o presidente da CUT, Vagner Freitas.
O ex-presidente Lula, se contente com a declaração de apoio à reeleição da presidenta Dilma, lembrou o bom desempenho do Brasil numa área sensível para os trabalhadores e os dirigentes sindicais: a criação de empregos. Ele citou dados da OIT segundo os quais 62 milhões de postos de trabalho foram perdidos no mundo, entre 2008 e 2013. Nesse período, o Brasil seguiu caminho inverso, favorável aos trabalhadores, sendo criados quase 11 milhões de empregos, e o governo não promoveu cortes nos gastos sociais mas manteve e assegurou os direitos dos trabalhadores, disse.
Portal Vermelho
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