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Período eleitoral é também tempo de poluição

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Poluicao sonora

Desde o início deste mês de julho os candidatos às eleições deste ano estão em busca dos votos do eleitorado. Nessa corrida, como de costume nessa país, utilizam várias ferramentas para massificar seus nomes, dentre eles, amplificadores, carros de som, alto falantes e material impresso. Mas é importante que os partidos e políticos fiquem atentos à legislação ambiental. O som utilizado não pode ultrapassar os decibéis permitidos em lei.
De acordo com a lei, a utilização desses equipamentos pode ser feita das 8h às 22h, sendo vedada a instalação em área inferior a 200 metros das sedes dos Poderes Executivo e Legislativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, das sedes dos Tribunais Judiciais, e dos quartéis e outros estabelecimentos militares; hospitais e casas de saúde; das escolas, bibliotecas públicas, igrejas e teatros, quando em funcionamento.
A apelação sonora, que nunca foi controlada com muito afinco em Catalão, agora está incomodando os encontros, reuniões e cultos em algumas igrejas da cidade. Membros ligados a algumas delas relatam que os veículos estão abusando dos horários e transitando em alto volume em frente a esses locais.
Também estudantes e professores de algumas escolas alegaram à reportagem que durante o expediente letivo os carros de publicidade passam por perto com som muito alto; o que atrapalha a rotina escolar. Pacientes do principal hospital público da cidade também se queixaram do mesmo problema.
Vale lembrar que com as mudanças na legislação eleitoral a circulação de carros de som durante a campanha terá que observar o limite de 80 decibéis, com sete metros de distância do veículo. Outro problema são os famosos santinhos que produzidos em quantidade astronômica durante o período eleitoral, tem como destino final as ruas e avenidas da cidade e a imagem que resulta disso é sempre de uma sujeira ignóbil.
A população esperava que estas regras sejam fiscalizadas e que os candidatos e cabos eleitorais tenham “bom senso” para o cumprimento da lei.
 
Por: Gustavo Vieira/Imagem: ilustrativa