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Passa de um ano que mulher tenta reaver sua moto apreendida no pátio da polícia

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Há mais de um ano a gerente de loja Vanessa Menezes da Silva (foto) busca na Delegacia de Polícia Civil de Catalão recuperar sua motocicleta, que foi encontrada pela Polícia Militar uma semana após o furto.

Desde então o veículo continua no pátio da delegacia se deteriorando com passar do tempo. Segundo a mulher, isso se arrasta até hoje por uma série de fatores iniciados quando os criminosos rasparam a numeração do chassi de sua moto.  E como somente a capital dispõe de perito veicular para resolver sua situação, ela não sabe quanto tempo mais poderá esperar para ter seu bem de volta.

“Já tentei por oficio a liberação da minha moto e como em todo o interior do Estado não tem quem faça isso, como sempre me é informado, fico vindo aqui na Polícia Técnico Cientifica para saber como anda o processo”, contou Vanessa.

A gerente disse se sentir humilhada por ter sido informada de que se quisesse ver seu problema elucidado teria que levar a motocicleta por conta própria à capital, ou que aguardasse até que mais profissionais para o setor sejam contratos por meio de concurso público. “Preciso trabalhar e isso tem dificultado minha vida, contando ainda que continuo a arcar com todos os impostos do veículo sem poder usufruir dele. Enquanto não consigo nada já penso na reforma da moto, porque há tanto tempo jogada lá de qualquer jeito terei que gastar ainda mais para recuperá-la”, desabafou.

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O delegado do 9º Distrito Regional de Polícia Civil de Catalão, Jean Carlos Arruda, consultado pela reportagem sem que uma resposta fosse conseguida diretamente com o setor responsável, alegou que essa questão não é ligada à sua alçada ou ao seu departamento, mas assegurou que somente Goiânia conta com investigação veicular em Goiás e que esse trabalho é realizado apenas pelo Instituto de Criminalística.

“É bom deixar claro que casos assim ou semelhantes a esse são de inteira responsabilidade da Polícia Técnico Cientifica. Ela é quem tem toda a autonomia para gerenciar esse tipo de situação e é verdade que a falta desse profissional no interior tem causa diversos transtornos; o que tem atrapalhando inclusive os inquéritos, a continuidade das investigações e a garantia de uma resposta eficiente às pessoas que tiveram seus veículos furtados e estão nessa situação”, contou Arruda.

Em recente entrevista ao site de notícias G1 o Instituto de Criminalística alegou apenas não ser possível enviar peritos para Catalão ou qualquer outra cidade no interior, porque não há pessoal o suficiente disponível na área. O órgão não deu prazo, mas observou que novos profissionais devem ser lotados em diversas regionais após a realização de concurso público no Estado.

 

Por: Gustavo Vieira