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Juiz acolhe pedido do MP e suspende contratos do município de Rio Verde com escritórios de advocacia

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Vista aérea da prefeitura de Rio Verde

Vista aérea da prefeitura de Rio Verde

Acolhendo pedido liminar feito em ação civil pública proposta pela promotora de Justiça Renata Dantas de Morais e Macedo, o juiz Márcio Morrone Xavier suspendeu a execução do 1° termo aditivo ao Contrato n° 3/13, do município de Rio Verde com o escritório Felicíssimo Sena, Fidélis, Freitas e Advogados Associados, e o Contrato nº 94/14, com o Souza e Freitas Advogados Associados, proibindo o município de fazer pagamento do restante do valor já empenhado para esses contratos.

Na decisão, o magistrado apontou que, em virtude do quadro de profissionais jurídicos mantidos pelo município, é pertinente a discussão em torno da contratação de advogados não pertencentes à Procuradoria Municipal, principalmente diante dos valores envolvidos na contratação.

Segundo apontado pela promotora na ação, a administração municipal mantém contratos com os escritórios de advocacia acionados, tendo as contratações de serviços jurídicos custado mais de R$ 3 milhões aos cofres públicos (o que envolveu outros escritórios). Somente este ano, foram empenhados R$ 239.580,00, tendo sido pagos ao escritório Souza e Freitas R$ 39.930,00. Ao outro escritório foram empenhados R$ 190.008,00, com pagamento já efetuado no valor de R$ 47.502,00. Confira os detalhes sobre a ação no Saiba Mais.

PGA
A garantia do exercício jurídico por procuradores municipais concursados é uma das medidas requeridas pelo MP com vistas ao combate à corrupção, meta do Plano Geral de Atuação (PGA) 2014/2015 do MP-GO. (TextoCristina Rosa / Assessoria de Comunicação Social do MP-GO – Foto: site da Prefeitura de Rio Verde)