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Produtores já começam o preparo do solo

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Às vésperas do período chuvoso em Goiás, os produtores rurais das mais diversas culturas da região Sudeste do estado começam a preparar a terra para o plantio. Muitos ruralistas, por iniciativa própria, já iniciaram o corte de terra, como é chamado o preparo do solo para receber as sementes.
As cultivares mais comuns nesse período do ano em praticamente todo o Centro-Oeste brasileiro são: algodão, amendoim, arroz, café, cana-de-açúcar, feijão, mandioca, milho, soja e trigo; entre outros. Geralmente esses produtos são plantados nos últimos meses do ano para serem colhidos no início do ano seguinte.
O vem preocupando e muito o homem do campo é a baixa incidência de chuva até o momento, situação diferente do mesmo período do ano anterior quando vários produtores já haviam iniciado o plantio devido o início das chuvas. Muito além de alivia o calor, ela molha a terra seca e faz florescer as plantas. Na agricultura, é essencial porque as sementes necessitam de água para germinar. Todavia, a chuva precisa cair no período certo e em quantidade adequada, pois, na lavoura, tudo é programado conforme as quatro estações do ano. Qualquer atraso ou prolongamento de seca ou chuva pode estragar os planos dos agricultores. 
Goiás está entre as dez maiores economias brasileiras e mesmo com a existência de pessimismo para os próximos resultados agrícolas do estado, a Companhia Nacional de Abastecimento, a Conab, estima aumento de 1,9% na produção de grãos em Goiás. 
Os números poderiam ser melhores se a previsão da quantidade de chuvas fosse otimista. Em Goiás, o inverno seguiu um comportamento de chuvas típico da estação, com alguns episódios isolados, e padrão seco prevalecendo. Analisando o período isoladamente, o clima neste inverno, de modo geral, favoreceu as culturas agrícolas da parte central do país. Definidas as condições do inverno, as expectativas se voltam para a primavera, que chega sob uma condição de relativa neutralidade, na transição climática relacionada ao comportamento dos oceanos. 
Para o Centro-Oeste do Brasil, em especial Mato Grosso e Goiás, as condições climáticas não devem favorecer os agricultores que procuram realizar o plantio de soja, por exemplo, logo nos primeiros dias, após o término do vazio sanitário, para garantir uma janela mais ampla para a semeadura de uma segunda safra de milho.
De acordo com os especialistas do campo, o risco está associado a um possível atraso no plantio, já que o mês de setembro e o começo de outubro dever ser seco e quente. A tendência é que as chuvas sejam mais regulares somente a partir da segunda quinzena de outubro, sendo que a normalização da frequência e a recomposição hídrica do solo só devem ocorrer no decorrer de novembro.
 
Por: Gustavo Vieira com informações do site Ruralbr/Imagem: ilustriva