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População deve se preocupar com a disseminação intencional do vírus HIV

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Com o crescente número de soropositivos, especialmente no Brasil sendo em torno de seis mil a cada ano, não seria bizarrice pensar que existem pessoas que contribuem para o crescimento da doença, além do não uso da camisinha e a adoção de outros cuidados.

Profissionais da saúde constantemente orientam da necessidade do sexo seguro e repassam dicas valiosas nesse sentido. Dentre suas recomendações, algumas vezes alertam sobre a existência de pessoas com o vírus HIV, que sabem que são portadoras e intencionalmente infectam seus parceiros através da conjunção carnal.

De acordo com as leis brasileiras, transar sem camisinha não é considerado crime, mas os artigos 130, 131 e 132 do código penal brasileiro acercam que se uma “pessoa transmitir [com intenção] doenças sexualmente transmissíveis para outra (com provas concretas), a pena para esse crime é de 3 meses a um ano de cadeia”.

Os profissionais do Centro Municipal de Diagnóstico Dr. Sílvio Paschoal, em especial, localizado no bairro Nossa Senhora de Fátima, ao lado do Hospital Materno Infantil, conhecem bem essa realidade e lidam sempre com esse tipo de problema. Ao visitar a unidade em busca de exames, os pacientes muitas vezes são orientados do iminente risco de contaminação e por isso são aconselhados a usarem o preservativo até mesmo com seus parceiros fixos.

Em recente entrevista realizada na unidade, foi informado à reportagem por uma funcionária de que indivíduos em Catalão praticam esse tipo de crime, apenas pelo prazer de transferir a doença para pessoas saudáveis.

Esse mesmo assunto foi tratado na edição de hoje (24) do jornal Diário da Manhã. Em uma matéria, foi denunciado a existência de um grupo de homossexuais soropositivos que se reúne em sites específicos para repassar dicas de como transmitir o vírus HIV para outras pessoas.

As páginas, com frequência excluídas da rede, contam com fotos e vídeos que mostram relações sexuais sem preservativo e trazem dicas de como transmitir a doença sem o consentimento do parceiro.

Por: Gustavo Vieira