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Dilma: Nosso governo não é de quatro meses, é de quatro anos

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O governo da presidenta Dilma Rousseff fez o lançamento, nesta terça-feira (9), em Brasília, da nova etapa do Programa de Investimentos em Logística (PIL), que prevê aportes de R$198,4 bilhões em infraestrutura, sendo o maior montante já investido na história do país permitindo a retomada do crescimento da economia.

 

Presidenta Dilma durante cerimônia de anúncio da nova etapa do Programa de Investimento em LogísticaPresidenta Dilma durante cerimônia de anúncio da nova etapa do Programa de Investimento em Logística

“Estamos aqui para lembrar que, para nós, desenvolvimento significa investimento, emprego, renda, e qualidade de vida. Significa capacidade de crescer, trabalhar e produzir. Estamos iniciando progressiva virada de página, virada gradual e realista para mostrar que, se são grandes as dificuldades, maiores são a energia e disposição do povo e do governo de fazer nosso país seguir em frente”, salientou Dilma em seu discurso durante a cerimônia no Palácio do Planalto.

A presidenta mandou um recado para a oposição golpista: “Estamos aqui para lembrar que nosso governo não é de quatro meses, é de quatro anos. Estamos na linha de saída, e não na linha de chegada”.

Ajuste

Dilma ressaltou o papel momentâneo das medidas de ajuste e reafirmou o compromisso com o desenvolvimento do pais. “Somos um governo que tem, e está tendo, a coragem de promover o reequilíbrio fiscal porque as nossas políticas anticíclicas chegaram ao limite. Fazemos ajustes para crescer e, simultaneamente, lançamos programas ambiciosos para promover o crescimento… Um povo unido e forte é capaz de superar as dificuldades. É assim que o nosso povo vai superar essa luta que é dura, mas conjuntural”.

Dilma enfatizou que o programa é parte de uma etapa que será desdobrada ao longo de seu mandato e que dentro de um ano ou dois serão feitas complementações no programa de logística.

“Ainda que parte de seus resultados demandem algum tempo de maturuação, o que é natural, os seus primeiros efeitos serão imendiatos”, pontuou a presidenta, destacando que o principal efeito se materializa pela confiança e parceria entre o governo federal e os governos federais e os empresários.

“Reafirmamos nosso compromisso com a parceria federativa. O diálogo com os governadores e empresários é decisivo para esse investimento. Para todas as etapas”, declarou ela. A cerimônia contou com a participação de diversos governadores como do Maranhão, Flávio Dino; de São Paulo, Geraldo Alckmin; e do Rio de Janeiro, Fernando Pezão, além de senadores, deputados e ministros.

Ela completou: “Isso em 20 estados da federação e 130 municípios brasileiros. Indiretamente, beneficiarão todos estados, todas regiões e todos os brasileiros. Representa a ampliação da parceria do governo e da iniciativa privada na construção do futuro. É uma resposta à altura dos desafios que temos em infraestrutura logística no Brasil”.

O programa prevê para as rodovias a destinação de R$ 66,1 bilhões. As ferrovias receberão R$ 86,4 bilhões. Já os investimentos nos portos somam R$ 37,4 bilhões e aos aeroportos serão destinados R$ 8,5 bilhões. Do total de recursos previstos, R$ 69,2 bilhões serão investidos entre 2015 e 2018. A partir de 2019, o programa prevê investimentos de R$ 129,2 bilhões.

Concessões

De acordo com a presidenta, o plano de concessões vai ajudar o país a transpor “dificuldades conjunturais”. Segundo ela, essas são “novas armas e instrumentos para vencer a batalha”. Entre as novas armas, ela citou o aumento da eficiência e produtividade.

“Hoje, a arma decisiva é o investimento na infraestrutura logística. Amanhã será no plano de exportações. Depois, será no Minha Casa Minha Vida 3. Depois, o plano de energia na área elétrica, de petróleo e gás”.

A presidenta Dilma fez questão de lembrar que os investimentos em infraestrutura e voltou a rebater as críticas da oposição. “Algumas pessoas dizem que o governo não tinha um programa de infraestrutura, mas fizemos em um único mandato mais do que todos os governos que me antecederam, inclusive o meu”, enfatizou a presidenta, destacando que isso só foi possível porque durantes os governos Lula foram destravadas as políticas de investimentos abrindo caminho para o resultado de hoje.

“O Brasil não tinha projeto e financiamento a longo prazo. Foi um grande esforço para que nós pudéssemos investir no primeiro mandato… os próximos governos aproveitarão essas plataformas que estamos criando”, disse.

E finalizou: “Como presidenta de todos os brasileiros, sei do meu papel de condução deste processo – e dele não esqueço um só instante. Quero fazer da minha condução política uma ponte e fonte permanente de diálogo. Brasileiras e brasileiros, quanto mais nos unirmos, mais rápido vamos vencer os obstáculos”.

Portal Vermelho