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Universitários que moram em Catalão e estudam em Uberlândia estão de olho na Câmara

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de-olho

Desde que assumiu a presidência da Câmara de Catalão, Juarez Rodovalho (DEM) se colocou a gerir com lisura o dinheiro e as responsabilidades daquela Casa de Leis. Exemplo disso é o repasse mensal das sobras do duodécimo ao Executivo, o que gira em torno de R$ 200.000.

Isso só é possível graças ao fruto da obrigação que o Executivo tem de repassar o valor integral previsto na Lei Orçamentária Anual, que é calculado sobre o valor da receita corrente liquida anual do município, e da economia que o democrata tem com o dinheiro do contribuinte. “Nesse momento de crise financeira a verba tem ajudado nas despesas da administração”, observou Juarez.

De olho vivo e vigilante na aplicação do dinheiro público, o povo cobra melhorias para si e, a exemplo disso, universitários que estudam em Uberlândia-MG e moram em Catalão cogitam pedir a Juarez que ele proponha ao prefeito Jardel Sebba (PSDB) o custeio do transporte diário com a quantia devolvida à prefeitura, já que governo municipal cortou em julho os ônibus que levavam os alunos para as universidades da cidade mineira.

A reportagem repassou ao presidente o interesse dos estudantes e a investida pouco foi bem vista. Juarez se explicou: “eu posso apenas pedir ao prefeito que ele aplique esse dinheiro em tal lugar, em determinada área, só que eu não tenho poder para exigir que ele invista nisso ou naquilo. O dinheiro é público e é do povo e, uma vez nos cofres do governo, o prefeito é que sabe o que fazer com ele. Se os estudantes me procurarem eu me comprometo a falar com o prefeito, mas não garanto que ele irá acatar o pedido”, disse Juarez.

No caso do corte do transporte, em recente entrevista para o Blog, o prefeito disse que a máquina administrativa não tem mais condições de continuar com o serviço e que foi necessário o cancelamento do benefício para conter gastos. O translado custava para a prefeitura mais de R$ 190 mil/mês, segundo Jardel.

Compromisso de campanha do tucano, a medida muito contrariou os universitários que agora tem que pagar do próprio bolso as viagens diárias, tendo alguns trancado a matrícula da faculdade por não ter condições de arcar com os custos da condução.

Por: Gustavo Vieira