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E as CEIs da Câmara, será que vão terminar em pizza?

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A reportagem procurou saber, antes de tudo, o que tem haver exatamente CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) e pizza, e a conclusão é que a expressão “termina em pizza” começou no futebol e não na política, como muitos devem imaginar.

A história, de acordo com muitos noticiários, é que o dito popular surgiu na década de 60, depois de uma reunião do Palmeiras. O clube vivia uma crise e os dirigentes se reuniram para discutir o que fazer. Depois de 14 horas de discussões acaloradas, eles foram a uma pizzaria para continuar a discussão. E depois de vários chopes, vinhos… e pizzas, os desentendimentos sumiram e os dirigentes já eram amigos de novo! Tudo foi acompanhado de perto pelo jornalista Milton Peruzzi, que estampou na manchete da Gazeta Esportiva do dia seguinte: “Crise do Palmeiras termina em pizza”. Pronto! Estava criado o bordão. (Fonte: Diário de Pernambuco)

Uma CPI serve, basicamente, para apurar supostas irregularidades com o erário público e é conduzida sempre pelo Poder Legislativo. O termo é mais apropriado para as esferas estadual e federal, sendo que no âmbito municipal melhor se aplica a sigla CEI, que significa Comissão Especial de Inquérito – os dois mecanismos têm o mesmo propósito que é investigar.

Na Câmara dos Vereadores de Catalão existem seis CEIs que foram abertas recentemente, e até agora não resolveram absolutamente nada. Pelo menos foi o que transpareceu o presidente da Casa, Juarez Rodovalho (DEM), quando questionado sobre como estão sendo conduzidas as comissões. “Todas já têm seus vogais, relatores e presidentes, mas foi bom você ter me perguntado porque vou ver com o jurídico da Câmara como andam as coisas. Obrigado por ter me lembrado“, respondeu o presidente de maneira espontânea.

Estranha ou não a resposta do democrata, com toda certeza o que o povo espera é que em pizza as investigações não terminem.

Relembre para que foram criadas as CEIs

A bancada governista quer saber das aparentes irregulares cometidas nas aplicações dos fundos de pensão do Ipasc (Instituto de Previdência e Assistência aos Servidores de Catalão), essa protocolada no Legislativo Municipal em 30 de outubro de 2013; e ainda prováveis atos de corrupção na gestão dos ex-presidente da Câmara, Deusmar Barbosa (PMDB), e a Ouro Negro, umbrático desvio de R$ 10 milhões de reais dos cofres da prefeitura quando Adib Elias (PMDB), agora deputado estadual, era prefeito de Catalão.

Já os oposicionistas trabalham nas comissões “Jaleco Branco”, “Propina Verde” e “Dispensa Indevida de Licitações”, que tratam, respectivamente, da utilização de recursos públicos  na saúde e na construção de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e quatro Unidades Básicas de Saúde (USB); das aparentes inconsistência na coleta do lixo e a implementação de alguns benefícios como o sistema MacLix e Ecopontos, além da falta de transparência na compensação de medições dos serviços referente ao lixo; e por último, a dispensa indevida de licitação no início do mandato do prefeito Jardel Sebba (PSDB) para a contratação de massa asfáltica e sua aplicação.

Por: Gustavo Vieira