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Polícia Civil prende oito suspeitos de homicídio qualificado

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2015-12-17 11.37.53

Uma operação policial deteve oito pessoas que teriam participação no homicídio de Murilo Bruno Pires Alves, alvejado com vários tiros no sofá de sua casa, no Residencial Copacabana. O fato é conhecido como o “Caso Copacabana”, mesmo nome da operação policial, e o rapaz, então com 19 anos, foi morto na frente de sua mãe, irmã e padrasto.

Segundo o delegado que conduziu as investigações, Vitor Magalhães, o delito teria sido motivado porque Murilo, em setembro de 2013, teria ceifado a vida de Sidnei Borges Júnior (Chetel) e atentado contra Jefferson Monteiro (Patinho) que sobreviveu. “A vítima, no caso o Murilo, foi absolvido em Tribunal do Juri em outubro deste ano e daí então passou a receber ameaças dos familiares de Sidnei e de Jefferson. Cerca de uma semana antes de morrer Murilo se mudou para um apartamento do Residencial Copacabana, mesmo local onde Giovanna Borges, irmã de Sidnei Borges Júnior, estava morando. Ele então passou a ser vigiado e no dia 23 de novembro foi assassinado”, contou.

O delegado detalhou que Naysson Rizza, namorado de Giovanna, e Anderson Monteiro, irmão de Jefferson, foram os executores de Murilo. Os dois estiveram minutos antes do crime na casa de Sidnei Borges e Sandra Cristina Batista Queiroz, pai e madrasta de Sidnei Borges Júnior, no município de Três Ranchos. “Isso foi o suficiente para indiciar os dois também, pai e madrasta”, disse Magalhães.

Além dos nomes citados, Daniela Borges, Cicera Andreia Rosa de Lara e Marcelo Jeremias Francisco foram igualmente presos (temporariamente) por suspeitas de participação na morte de Murilo. Todos foram encaminhados para o presídio local com exceção de Naysson, que já se encontra preso na cidade de Araguari-MG e tão logo deve ser transferido para cumprir pena em Catalão.

“Conseguimos elucidar o caso graças a imagens de câmeras de monitoramento e com o auxílio de alguns dos suspeitos que confessaram participação no crime. A prisão efetuada hoje é de natureza temporária, ou seja, tem o prazo de 30 dias, tempo em que a Polícia Civil continuará e concluirá as apurações. Trata-se de prisão para evitar que os suspeitos dificultem o trabalho investigativo, sumindo com provas ou coagindo testemunhas, por exemplo”, conclui Magalhães.

Se apurado pela polícia que os oito devem ser responsabilizados pela morte de Murilo, eles vão responder por homicídio qualificado e podem pegar no mínimo 12 anos de reclusão.

Aparentes outros crimes

A polícia encontrou em poder dos indivíduos munições, carregador de pistola e vários celulares, além de diversos produtos possivelmente oriundos da prática de furto e roubo, como televisores, computadores, bicicleta, artigos de decoração e outros.

Por: Gustavo Vieira