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Emissoras de rádio AM da região estudam migrar para o FM

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O projeto que visa destinar os canais 5 e 6 da TV VHF para o AM brasileiro, com a finalidade de que as emissoras AMs sejam sintonizadas em FM, poderá finalmente ser colocado em prática após o desligamento do sinal analógico da televisão, que estava previsto para se dar em 2016.

Mas a presidente Dilma Rousseff assinou nesta quinta-feira (7), dia do radialista, decreto que permitirá que as rádios AM migrem para a banda FM, adiantando bastante que essas emissoras melhorem seus serviços e possam se assegurar no mercado, já que ao longo dos anos o prestigio dessas emissoras tem caído drasticamente com a disseminação do sinal FM.

Ainda de acordo com o decreto o processo de migração não será obrigatório. Para mudar de faixa, as rádios interessadas terão de comunicar interesse ao Ministério das Comunicações a partir de 1º de janeiro do ano que vem. Todo o trâmite deve durar de quatro a cinco meses. A partir daí, o governo, por meio da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), vai verificar se há espaço para encaixá-las na faixa FM.

Pelas regras do governo, as rádios poderão operar em AM e FM, simultaneamente, por até cinco anos e poderão também ser ouvidas por meio de dispositivos móveis (só no FM), como celulares.

Pioneira em Catalão a rádio Cultura AM (570 khz), operando há 59 anos nessa frequência; tem grandes chances de levantar seu prestigio apagado pela forte concorrência de três FMs na cidade. A direção da rádio manifestou interesse na mudança de sinal, mas não sinalizou quando poderá fazê-lo.

A rádio Xavantes AM (790 khz) de Ipameri também sinalizou que pode muito em breve migrar para a frequência FM. Sua direção já estuda projeto para o quanto antes realizar a mudança. Já em Pires do Rio, os responsáveis pela rádio Gospel AM (630 khz) garantem que no início do ano que vem já vão operar em nova ondas.

Hoje, 1.772 emissoras operam na faixa AM no País, divididas em alcance local, regional e nacional afirma o governo. O custo da migração para as rádios, na compra de equipamentos, será de aproximadamente R$ 100 milhões.

 

Por: Gustavo Vieira