Chuvas arrancam parte do asfalto e dificulta dirigibilidade
Durante o período chuvoso muitas ruas sem asfalto em Catalão, como a Rua Francisco Gonçalves Pacheco, no bairro Jardim Paraíso, estão ficando intransitáveis devido a crateras que estão se formando. O bairro, a exemplo de outros tantos, não tem galeria pluvial e a água da chuva corre pela pista, abrindo os buracos.
Para passar em diversas ruas da cidade os motoristas precisam trafegar em zigue-zague, desviando das valas. E a situação deixa os condutores revoltados, pois a precariedade do asfalto é que resulta nos buracos e assim danifica os veículos, além de pode causar acidentes de toda gravidade.
A falta de rede eficaz de escoamento da água da chuva também gera transtornos para moradores da parte central. Devido ao volume das enxurradas que corre pela região durante as fortes chuvas, considerando ainda que a geografia da área tem forma de “v”, ou seja, o que permite que todo o volume das chuvas se concentre em um só ponto; a destruição parcial de ruas e avenidas é certa e acontece com muita frequência.
No fim da semana anterior a reportagem conversou com o secretário municipal de Infraestrutura, César José Ferreira, que disse ter total conhecimento do que está acontecendo na cidade. Ele apontou que a péssima qualidade da malha asfáltica de Catalão é fruto dos governos passados, que não investiram adequadamente na pavimentação, isentando a atual administração dos problemas. “Nós estamos fazendo diferente, estamos recuperando ruas e avenidas com um asfalto de boa qualidade, resolvendo aquilo que não foi bem feito. Onde o serviço tapa-buracos está sendo empregado, estamos realizando-o da melhor maneira possível”, disse.
César conta ainda que os funcionários da Pasta tiveram que diminuir o ritmo da operação e empregar o serviço em pontos estratégicos para evitar prejuízos. “É bem verdade que não adianta eu jogar o material no buraco para a chuva levar tudo embora. Nesse caso, assim que o tempo firmar, a operação voltará a ser realizada em ritmo intenso”, reforça. Ele pede a compreensão da população.
O secretário não soube dizer quando o serviço será retomado em sua totalidade e concluído, mas assegura que os trabalhos estão sendo realizados com a qualidade que devem ser feitos e com a quantidade de pessoal que é preciso.
Por: Gustavo Vieira