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Bota o retrato do velho outra vez…

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Gente boa do Blog, e não é que aconteceu o que era totalmente previsível e esperado, dom Íris Rezende, resolveu voltar alegando que pelos braços do povo.

É  isso mesmo, Íris Rezende colocou de volta o pijama no armário e já é novamente declarado candidato a prefeito de Goiânia, se já não fosse demais, tendo em vista que a poucos dias ele mesmo fez questão de divulgar uma carta em que dizia já ter cumprido sua tarefa  e que estava se despedindo da vida pública.

Pois bem, o retorno de dom Íris se dá, supostamente com o incentivo do governador Marconi Perillo que já até admite que poderá apoiá-lo, isso segundo alguns sites e comentaristas políticos de Goiânia.

Será que o retorno de Íris e sua suposta união com Marconi será entendida pelos eleitores goianienses?

Pelo poder e para estar nele, tudo vale mesmo a pena?

Vale?

Confira abaixo carta escrita por Íris no dia 6 de julho, onde afirma que “seu tempo acabou”:

Carta a Goiânia

“Nenhum político deve mais a Goiânia do que eu. Se ocupei os cargos que ocupei, tudo começou em Goiânia. Aqui cheguei com 15 anos, em 1949, vindo do interior, mais especificamente da zona rural, com a finalidade de estudar.
Nove anos depois, em 1958, Goiânia me elegia vereador, o mais votado da capital até aquele momento. Em 1962, fui eleito deputado estadual, até então, o mais votado de Goiás. Somente os votos de Goiânia seriam suficientes para minha eleição.

Mais três anos se passaram e, aos 31 anos, era eleito o prefeito, em 1965. Portanto, Goiânia me fez conhecido em todo o Estado. Procurei, seja como prefeito ou governador, retribuir o que recebi desta cidade.

Basta lembrar que Goiânia não convive com favelas. Ainda jovem, aos 31 anos, eleito prefeito pela primeira vez, priorizei a casa própria como um bem fundamental. A capital é a única cidade de seu porte que não convive com poeira e lama.

Goiânia é também a primeira cidade do País em áreas verdes e a única que não convive com a falta de água tratada. Quando governador, em 1983, construímos o Sistema de captação do Rio Meia Ponte, que até hoje abastece toda a capital.

Construímos o Centro de Convenções, o mais moderno do País à época; a rodoviária, o Palácio da Justiça, os viadutos, praças, entre tantas outras obras importantes para Goiânia. Em cada canto dessa cidade há uma marca do meu trabalho e dedicação.

Em mais de 50 anos como homem público, posso dizer, com orgulho, que Goiânia jamais se envergonhou de mim.

Conhecido o resultado da última eleição para governador, em 2014, tomei uma decisão, de foro íntimo: encerrar ali minha carreira política com a consciência do dever cumprido.

Nos últimos meses, porém, com o surgimento do meu nome com destaque em pesquisas eleitorais, percebi o interesse de uma parcela importante da população de Goiânia para que eu pudesse rever minha posição e considerar uma nova candidatura a prefeito de Goiânia nas eleições de outubro próximo.

Refleti muito nos últimos meses e concluí, enfim, que realmente devo finalizar a minha caminhada política.

Encerro, portanto, minha trajetória como homem público com a consciência tranquila e o coração em paz. Procurei retribuir como político e ser humano a tudo que essa cidade e esse Estado me proporcionaram.

Mantenho comigo o mesmo sentimento expresso pelo apóstolo Paulo, no capítulo 4, da segunda carta a Timóteo, em que ele disse: “Combati o bom combate, acabei a carreira e guardei a fé”.