Sem categoria

Em ato, Dilma critica ‘cara de pau’ e ‘pessimismo’ da oposição

Spread the love

Durante ato político comemorativo do 34º aniversário do Partido dos Trabalhadores (PT), realizado nesta segunda-feira (10) em São Paulo, a presidenta Dilma Rousseff criticou severamente a oposição e fez um amplo balanço do seu governo.

Dilma criticou a tese de que o seu modelo de governo está esgotado: “É mais do que uma mentira, é uma agressão ao bom senso e à autoestima dos brasileiros”. Animada com a reação entusiasmada da plateia, Dilma afirmou que as críticas da oposição são reveladoras de “cara de pau” e “pessimismo”.

Dilma destacou que seu compromisso é “oferecer sempre mais ao povo” e rebateu as críticas feitas pela oposição, de que ela poderia ter feito muito mais durante os últimos três anos do seu mandato. “Enfrentamos todas as crises até agora. Os pessimistas dizem que esse governo poderia ter feito mais, mas digo, com realismo e humildade, que um governo que quer o bem do povo sempre está em seu começo. Sempre deixo claro que é preciso fazer mais. Nos governos sérios como os nossos, cada conquista assegurada, cada obra realizada, cada serviço público melhorado sempre é só o começo. Ninguém cobra mais de mim mesma do que eu. Ninguém questiona mais o governo do que eu própria. Seguimos em frente e à frente. Meu governo possui um compromisso de oferecer sempre mais. Este governo é baseado num partido e numa aliança que tem compromisso com seu povo e país”.

Antes de Dilma, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, fez duras críticas à oposição, fazendo alusões, sem citar os nomes, aos dois principais pré-candidatos oposicionistas – o senador mineiro Aécio Neves (PSDB) e o governador pernambucano Eduardo Campos (PSB). Ele também criticou o ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal. Em nenhum momento, Falcão citou diretamente os nomes deles. Ele disse acreditar na reeleição da presidente Dilma Rousseff, frisando que a eleição deste ano será muito dura.

“Sabemos que a população quer mudanças, mas quer mudanças com Dilma, porque entende que ela sabe fazer o que o povo quer. Mudar o Brasil não é pelas mãos de quem só diz, mas de quem sabe fazer”, afirmou, ressaltando que “os adversários não poderão ser subestimados”. “Nossos adversários estão amparados por certa mídia ligada aos partidos de oposição, que faz uma campanha de incerteza, pessimismo, com verdadeiras ações de terrorismo psicológico, esperando assim nos bater nas urnas, porém, como nas outras vezes, o eleitorado não se deixará seduzir”, afirmou.

Ao falar da oposição, Falcão os nomeou de “neopassadistas”, aludindo ao PSDB, e de “neovelhistas”, referindo-se indiretamente ao PSB. “A oposição está formada por dois grupos que de tão enrolados parecem parte de um mesmo corpo, cujos pés não obedecem à cabeça, andando de forma errática. Um de seus braços é neopassadismo. O outro é tão politicamente obtuso, que chamo de neovelhismo. Parecem farinha do mesmo saco. Assemelham-se em quase tudo. Só se diferenciam na exibição de seus personagens e na algazarra de suas minúsculas plateias”, afirmou.

Ao falar do “neopassadismo”, numa referência clara aos tucanos, ele disse que este grupo “quer trazer de volta alguns dinossauros”. Sobre o “neovelhismo”, em referência a Campos e Marina Silva, o presidente do PT afirmou que eles trazem “discursos fáceis”, mas “o que chamam de novo é cobrir de paetês as velhas oligarquias”.

Sobre o presidente do STF, Rui Falcão afirmou que se esperava dele equilíbrio e moderação durante os julgamentos. “E acima de tudo que ele fosse justo, o que não ocorreu durante o julgamento da Ação Penal 470, que condenou injustamente alguns dos nossos companheiros”, afirmou.

Portal Vermelho