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Justiça acolhe pedido do MP e interdita Clínica Metamorfose

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Acolhendo o pedido do Ministério Público, a juíza Zilmene Gomide Manzoli, da 1ª Vara da Fazenda Pública Estadual de Goiânia, determinou a interdição da Clínica Metamorfose, instituição que realiza tratamento de dependentes químicos, localizada na região central de Goiânia. A ação foi proposta pelo promotor de Justiça Maurício Nardini, após perícia realizada no local que mostrou condições precárias de funcionamento

O parecer técnico da perícia do MP constatou uma série de irregularidades no local como paredes com risco de queda, aberturas que permitem a entrada de água de chuva nos ambientes internos, fiação elétrica exposta e vazamentos que resultam em infiltrações pelas paredes, tornando alguns ambientes úmidos e com odor desconfortável.

Para a juíza, ficaram evidente no processo as ponderações do MP. Ela determinou assim que a clínica seja reformada ou reconstruída, já que é visível o risco à vida dos internos e dos funcionários. Zilmene também determinou que, durante o período de interdição, o Estado e o município realoquem os internos em clínica pública ou conveniada adequada para o tratamento.

(Texto: João Neto/ Estagiário da Assessoria de Comunicação Social do MP-GO – Supervisora de Estágio: Ana Cristina Arruda – Com informações do site do TJ-GO ).

 

Comento:

Fechando gente boa do Blog, realmente é  preciso fazer uma varredura nessas chamadas “clínicas” que propõe o tratamento de dependentes químicos e de álcool. Algumas chegam a lembrar verdadeiros campos de concentração, é verdade, falo com conhecimento de causa. 

One thought on “Justiça acolhe pedido do MP e interdita Clínica Metamorfose

  • Augusto

    Mamede, o Ministério Público de Catalão tem feito um trabalho muito focado coletando informações sobre elas e o cenário não é este que você disse, dentro de uma avaliação técnica, existem problemas e os maiores, na minha opinião, são da própria “fiscalização”, que não segue nenhum protocolo padrão (essencial neste tipo de avaliação) e não demonstra conhecimento da legislação da área, ou seja, suas visitas acabam não gerando o efeito que poderia gerar, no caso, o aprimoramento das instituições.

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