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Jovem de 13 anos mata outro de 14 enquanto brincavam com arma de pressão

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Um adolescente de 14 anos morreu na tarde desta terça-feira (12) após ser atingido por disparo acidental de uma espingarda de pressão (calibre 5.5). O fato aconteceu no Residencial Maria Amélia, na Rua Maria R. de Jesus, em Catalão, enquanto dois jovens brincavam e um deles, o de 13 anos, alvejou com um tiro no cabeça seu colega.  Ele foi socorrido e levado ainda com vida para o Pronto Socorro da Santa Casa, mas não resistiu e faleceu no hospital. A Polícia Militar apenas informou que os garotos eram amigos e que não sabe a quem pertence à espingarda.

A assessoria de comunicação do 18º Batalhão da Polícia Militar de Catalão informou que o menor, identificado como M. G. C. S, foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros com a inicial informação de que teria caído de um móvel da casa onde estava, o que não foi confirmado pelos médicos do hospital ao verificarem a real causa de sua morte.

A polícia afirmou que deve investigar o caso e ontem mesmo ouviu os pais dos garotos para assim tomar as providências necessárias.

Acidentes com esse tipo de equipamento geralmente destinado a caças esportiva são comuns. No primeiro dia do ano um adolescente de 15 anos de idade matou o irmão com um tiro de espingarda em Itaiópolis, no Norte de Santa Catarina. De acordo com a Polícia Civil, o disparo foi acidental e atingiu Alessandro Gruber, de 17 anos, na nuca.

Outro caso aconteceu com um homem de 42 anos que morreu após levar um tiro no peito no dia 3 de abril do ano anterior, em Marechal Cândido Rondon, no Paraná. O disparo saiu de uma arma de pressão manuseada por um menino de 12 anos enquanto se exibia para algumas garotas na rua.

Os próprios fabricantes têm conhecimento do poder de destruição que essas armas, que não são nada inofensivas, podem oferecer. Sabe-se que qualquer um pode comprar esse tipo de produto em casas de materiais para pesca e outros, sem a menor dificuldade e a preços variados. As mais baratas podem ser adquiridas por uma média de R$ 800 reais e sua comercialização não é controlada e fiscalizada por órgãos competentes.

 

Por: Gustavo Vieira/Imagem: ilustrativa