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Nova proposta: salário de dezembro começará a ser pago nesta semana, diz governo

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Nova proposta: salário de dezembro começará a ser pago nesta semana, diz governo 

Foi realizada na tarde desta segunda-feira (28), em frente ao Palácio Pedro Ludovico, no Centro de Goiânia, a Assembleia da Rede Estadual de Educação, convocada pelo Sintego. Mais de duas mil pessoas, entre professores/as, administrativos/as, efetivos/as e contratos estiveram presentes para deliberar sobre a pauta indicada pelo sindicato.

As deliberações foram:

– Salário de dezembro: diante da nova proposta do Governo de Goiás, de estudar as finanças e recursos da Educação e começar a pagar imediatamente os/as servidores/as da categoria, não houve deflagração da greve, pois o entendimento é de que houve negociação. Uma nova assembleia será convocada, caso o pagamento não comece a ser efetuado até segunda-feira (4);

– Manutenção do auxílio-alimentação: o Governo Estadual enviou projeto de lei para a Assembleia Legislativa de Goiás em que restitui o auxílio-alimentação para todos/as os/as servidores/as da Educação, independente do vínculo e do valor do salário. Segundo o governador, o benefício entrará na folha de fevereiro;

– Reordenamento da rede: o Sintego fará parte de uma comissão da Seduce, que analisará os casos individualmente, com planejamento e sem surpresa para os/as funcionários/as e alunos/as das unidades escolares;

– Situação crítica dos Administrativos: será tratada de forma preferencial na Seduce, com nova tabela de vencimentos e reajuste;

– Piso: de acordo com a secretária Fátima Gavioli, o piso será pago para os/as professores/as que tenham contrato a partir do mês de abril/2018;

– Progressões: com grande esforço e articulação do Sintego, com o apoio da Seduce, o Governo Estadual entendeu que a verba da Educação deve ser administrada pela Educação. Dessa forma, as progressões devem voltar a ser pagas;

– Contratos/Concursos: o Governo anunciou a convocação de 465 concursados/as, aprovados/as no certame de 2016, para os próximos dias. Segundo a administração estadual, os contratos que tiveram fim em dezembro/2018 serão prolongados até abril/2019. Há um processo seletivo aberto para os contratos e, um novo concurso público deve ser anunciado em breve, inclusive para administrativos.

Avanços

Antes da Assembleia, o governador Ronaldo Caiado convocou uma coletiva de imprensa, em que informou o envio de um projeto de lei para a Assembleia Legislativa, em que restitui o auxílio-alimentação para todos/as os/as servidores/as da Educação, sem teto de salário para o recebimento do benefício. Dessa forma, segundo ele, o direito já será retomado na folha de fevereiro.
Também foi anunciada a convocação de 465 concursados/as, no último concurso de 2016, nos próximos dias. A secretária de Educação, Fátima Gavioli, que também participou da coletiva, afirmou que os contratos que terminaram em dezembro/2018 serão prolongados até abril. Ainda de acordo com ela, a partir de então, os/as temporários/as passarão a receber o piso salarial dos/as professores/as.

A presidenta do Sintego, Bia de Lima, foi chamada para uma audiência com o governador Ronaldo Caiada, a secretária Fátima Gavioli e o secretário da Casa Civil, Anderson da Rocha Lima. Na ocasião, eles se comprometeram a iniciar o pagamento de dezembro/2018 imediatamente, caso haja dinheiro em caixa.

A proposta foi levada para a assembleia e após as deliberações, a convite de Fátima Gavioli, Bia de Lima foi para a Seduce, onde já começaram os cálculos para reunir todo o dinheiro disponível. Uma reunião ficou marcada para esta terça-feira (29), na Secretaria da Fazenda, onde serão discutidas as questões burocráticas de empenho para o início da remuneração.

“É nesse caminho que nós continuamos negociando toda a pauta, não apenas o dezembro, mesmo o dezembro sendo fundamental para todos/as nós, mas também os outros pontos. Diante mão, importante conquista o Sintego teve hoje nessa audiência com o Governo Estadual. A principal delas é que os recursos da Educação serão disponibilizados, na íntegra, para a Educação. São vitórias do Sintego para você e, juntos, vamos fortalecendo para que possamos resolver os problemas”, afirmou Bia de Lima.

“Mais importante que chamar greve é resolver os problemas. Solucionar o problema não é fazer greve. Tive o compromisso do governador em que, tendo dinheiro em caixa, o mês de dezembro seria pago, e eu quero compromisso com a minha categoria”, ressaltou a presidenta do Sintego, que segue lutando para garantir o pagamento de dezembro e todos os direitos da Educação.

SINTEGO