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Greve dos servidores administrativos da UFG segue firme em todo o Estado

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2014-03-26 13.57.00

Desde o dia 17 de março os técnico-administrativos da Universidade Federal de Goiás (UFG) aderiram à greve nacional, organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra). A paralisação segue por tempo indeterminado e os servidores reivindicam o cumprimento integral do acordo salarial proposto pelo governo durante a greve de 2012, e o aprimoramento do plano de carreira da categoria.

Para que fosse sessada a paralisação ocorrida há dois anos os servidores do setor aceitaram a proposta do governo federal, que prometeu reajuste salarial de 15,8%, percentual esse que seria dividido em 5% a partir de janeiro de 2013 até 2015. “Isso foi um acordo muito mal negociado e que agora o sindicato tenta correr atrás do prejuízo”, disse o técnico-administrativo do Campus Catalão da UFG, José Carlos do Nascimento (à direita).

Eles reivindicam imediata aplicação de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) e os fundos dos royalties do petróleo na educação, isso, como meta do Plano Nacional de Educação (PNE), além do cumprimento do piso salarial com o reajuste de 8,32% que, segundo Nascimento, está defasado a cerca de dez anos. “Nossos vencimentos não acompanham os reajustes salariais anuais e sempre ficam abaixo do estipulado. Sem contar que ele está estagnado a tal ponto de o considerarmos salário mínimo”, desabafou.

Além dos Campi da UFG estão paradas também quatro unidades do IFG (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás). Ao todo, 3.800 servidores já aderiram ao movimento, número que corresponde a 50% do efetivo.

De imediato os mais prejudicados em toda essa história, os estudantes universitários, se colocam à disposição do comando estudantil e são a favor da paralisação. A sociedade, que se pergunta o porquê de tanto descaso com a educação, em longo prazo, sofrerá as consequências desse atraso pela falta de investimento no setor.

 

Por: Gustavo Vieira