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Brasil e Chile defendem gestão da Unasul em crise na Venezuela

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O chanceler brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo e seu homólogo chileno, Heraldo Muñoz, disseram, após reunirem-se em Brasília, que a gestão da Unasul na Venezuela gerou confiança e que só se tenta propiciar um diálogo que ajude à conciliação.

Brasil e Chile defenderam nesta quinta-feira (3) a gestão que a Unasul iniciou para promover o diálogo político na Venezuela, frente à desconfiança neste organismo regional manifestada pela dirigente opositoraMaria Corina Machado.

Figueiredo e Muñoz disseram que, ao contrário, a gestão da Unasul na Venezuela gerou confiança no bloco e que somente se está tentando propiciar um diálogo que ajude na conciliação.

“Trata-se de ajudar a criar as condições políticas necessárias para que os venezuelanos resolvam seus problemas pendentes”, disse Figueiredo numa coletiva de Imprensa junto a Muñoz, resenhou a agencia Efe.

O ministro brasileiro explicou que durante a visita que os chanceleres da Unasul realizaram a Caracas na semana passada, “se conversou com muitas forças políticas, com os estudantes e outros setores” e que todos valorizaram a gestão desse organismo.

Muñoz e Figueiredo reiteraram, ademais, que a intenção da Unasul “não é interferir” nos assuntos internos da Venezuela, e sim apenas “ajudar a gerar as condições necessárias para um diálogo entre os próprios venezuelanos”.

Muñoz indicou que a Unasul só pretende contribuir para que a Venezuela “encontre o caminho da paz” e “evitar a violência, as mortes e a polarização”.

“São os venezuelanos que devem encontrar a solução”, todavia a Unasul “não pode ficar olhando” enquanto um país membro se submerge numa crise dessa natureza, apontou o ministro chileno.

Nesta quarta-feira (2), María Corina Machado foi recebida por uma comissão do Senado brasileiro, ante a qual manifestou suas dúvidas a respeito da gestão que a Unasul possa fazer, “um organismo que não é confiável para a oposição. O povo da Venezuela tem sérias dúvidas sobre a imparcialidade da Unasul. Para que haja um diálogo com o governo primeiro devem ser libertados “todos os presos políticos”, “cessar a repressão” e “castigar os culpados de ‘torturas’ e ‘assassinatos’ de opositores.”

Tradução: Max Altman

A Unasul, segundo informou o chanceler equatoriano Ricardo Patiño enviará uma nova missão de chanceleres do Brasil, Colômbia e Equador, na próxima semana.

Portal Vermelho