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Jornalista lança livro sobre a ainda obscura morte do ex-prefeito de Catalão

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Jornalista lança livro sobre a ainda obscura morte do ex-prefeito de Catalão

Polêmica deve retomada acerca do assassinato de Erípedes Pereira, crime ocorrido em 1998

Obra promete reacender a discussão em torno de um crime ainda não desvendado | Foto: divulgação

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O jornalista Enival Mamede Leão lança na próxima sexta-feira (2/8) o livro “Quem Matou “Oripão? Diamantes, Política, Festas e… Morte!” (Ed. UEG, 2019).

Historiador e professor da Universidade Estadual de Goiás (UEG), o conhecido – e polêmico – blogueiro do Sudeste goiano, promete lançar luz sobre o assassinato de Eurípedes Pereira, ex-prefeito de Catalão, em 1998.

Natural de Goiandira e conhecedor das minúcias da política do Sudeste goiano, Mamede Leão une o faro jornalístico com a vontade de escavar fatos e versões, típico de sua formação acadêmica, com propósito de revisitar o momento histórico de “Oripão”, como era conhecido. O político, que também comandou a cidade da vizinha Três Ranchos e chegou a ser deputado estadual, foi assassinado com dez tiros. No dia do encerramento da tradicional Festa de Agropecuária da cidade, o corpo do ex-prefeito foi encontrado por volta de meia-noite por seu caseiro, na garagem da residência de Oripão, no banco do passageiro de um veículo GM/Ômega. Entre as linhas de investigação, estavam crime político, passional ou de latrocínio.

A obra é resultado da análise do inquérito policial e do processo judicial. Mamede Leão supõe que assassinos e/ou mandantes podem estar convivendo normalmente entre os catalanos. À época, de acordo com o jornalista, foi formada uma força-tarefa para descobrir o autor – ou autores – do crime. Participaram da investigação, três delegados da Delegacia Especial de Investigação Criminal (DEIC) de Goiânia, com visitas a mais de trinta cidades.

De acordo com o jornalista, foram percorridos 28 mil quilômetros pelos investigadores e gastos mais de R$ 200 mil reais pelas forças de segurança, cujo trabalho redundou em um processo com mais de 2.700 páginas, 15 volumes e dois apensos. Três garimpeiros chegaram a ser apresentados como os assassinos, mas foram inocentados por falta de provas.

Mamede Leão, segundo informado ao Jornal Opção, foi o único historiador a ter acesso aos autos do processo. Fato que promete suscitar debates. As informações foram cruzadas pelo jornalista com vinte entrevistados que, de alguma forma, tiveram ligações com o ex-prefeito. Entre os quais, familiares, amigos e políticos aliados e inimigos.

Serviço:

Lançamento do Livro: Quem matou “Oripão”? Diamantes, Política, Festas e… Morte!

Data: 2 de agosto

Horário: 19h

Local: Câmara Municipal de Vereadores de Catalão