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História em pedaços

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Academia Catalana de Letras recorda que:
A vida política do Estado de Goiás,  por mais de 40 anos, foi marcada pela divisão entre republicanos e democratas. Tudo o que ocorria em âmbito estadual se refletia nas mudanças de poder em Catalão.
Mas, esses dois partidos,  em nosso município,  ganharam outros nomes: “papo roxo” e “papo amarelo”. Nenhum partidário do papo roxo, usava em seu traje cor amarela, nem plantava flor amarela em seu quintal. E vice-versa. Nas campanhas, os eleitores mais apaixonados usavam laços de fita roxa ou amarela nas lapelas dos paletós.
Na verdade, os apelidos de “papo roxo” e “papo amarelo” se referiam às carabinas com chapas amarelas ou roxas que os partidos usavam.
Tal divisão perdurou até outubro de 1930, quando estourou a revolução de Getúlio Vargas.
O partido político do “papo amarelo” era acompanhado pelas famílias Ayres e Christiano Víctor Rodrigues com seus irmãos.
O “papo roxo” era o partido das famílias Paranhos, Netto e Campos. Ambos os lados tiveram grandes perdas no jogo político no início do século passado.