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Casos de dengue caem no país e Goiás apresenta índices preocupantes

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grafico da dengue - atualizado (clique no gráfico para ampliar)

Segundo os boletins e levantamentos da dengue em todo o país, no mês anterior, Goiás possuía três cidades com maior número de casos notificados da doença: Goiânia, com 6.089; Luziânia, 2.888; e Aparecida de Goiânia, 1.838.

Essas cidades ainda continuam a liderar o ranking e de acordo com o boletim semanal de dengue, da Secretaria de Estado da Saúde do Estado, até o dia 12 deste mês, a capital acumulou quase que o dobro de notificações, tendo alcançado 11.214 casos. Luziânia segue firme em segundo lugar, agora com 6.825 suspeitas, seguida por Aparecida de Goiânia que chegou aos 3.866 registros. De acordo com o órgão, até o mesmo período, o governo de Catalão não havia apresentado seus números.

Apesar desses índices, os casos de dengue no Brasil registraram uma queda de 80% nos primeiros dois meses deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. Até fevereiro, foram contabilizadas 87 mil notificações. Em 2012, foram 427 mil casos. De acordo com o Ministério da Saúde, o número de casos graves e de mortes também sofreu uma redução significativa: 84% e 95%, respectivamente.

O número de casos de dengue registrados em Goiás até o referido período apresentou uma queda de 55,93%, em comparação ao mesmo período do ano passado. O dado está no último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde.

Até o momento foram notificados 47.956 casos, com 8 mortes confirmadas (Amorinópolis – 1; Anápolis – 1; Bela Vista de Goiás – 1; Goiânia – 2 e Iporá – 3) e 36 óbitos suspeitos. Já os números de casos confirmados de dengue pelos sorotipos 1, 2, 3 e 4, até a 15ª semana, chegaram aos 136 – 102 de tipo 1 e 34 do tipo 4.

Em Catalão, uma mulher de 52 anos, moradora da Vila União, foi encaminhada para o Hospital Nasser Faiad com suspeita de dengue hemorrágica. Suas queixas de dores e mal-estar, além de ter vomitado sangue, levaram os médicos a suspeitar desse quadro de saúde. Ela se encontra na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e tem apresentado boa recuperação, podendo ter alta em dois ou três dias.

Segundo informações da Santa Casa de Catalão, um recém-nascido também teria contraído a doença. O hospital está dando toda a atenção necessária à criança e por enquanto seu quadro clínico é estável.

 

Por: Gustavo Vieira