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Já passa de um mês a greve dos técnicos administrativos da UFG e institutos federais

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Desde o dia 17 de março os técnicos administrativos da Universidade Federal de Goiás (UFG) aderiram à greve nacional organizada pela Fasubra – Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras. A paralisação segue por tempo indeterminado e os servidores reivindicam o cumprimento integral do acordo salarial proposto pelo governo durante a greve de 2012, e o aprimoramento do plano de carreira da categoria, em especial.

Em Goiás, integram também o movimento o Instituto Federal de Goiás (IFG) e o IF Goiano. Além dos mesmos interesses, a UFG busca também a implantação dos turnos contínuos e a manutenção do vínculo entre Hospital das Clínicas e a própria instituição.

Há dois anos os servidores das unidades de educação federal aceitaram proposta do governo para pôr fim a uma greve, que faltou apenas um dia para chegar aos quatro meses.

Naquele período o movimento conseguiu a adesão de professores, funcionários e alunos de 58 universidades, institutos e colégios federais dos 59 existentes – apenas a UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) não teve nenhum Campus afetado pela greve. Como muito do que foi prometido não chegou a ser cumprido até agora, os funcionários decidiram pela paralização mais uma vez.

Os técnicos reivindicam também a imediata aplicação de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) e os fundos dos royalties do petróleo na educação, como meta do Plano Nacional de Educação (PNE), e reajustes em seus vencimentos que, segundo eles, está defasado a cerca de dez anos.

De acordo com Roberto Tavares, técnico administrativo na UFG/Campus Catalão, o governo tem se posicionado de maneira “intransigente” e não está disposto a atender as reivindicações. “Foi feita uma reunião com o Ministério do Planejamento e os órgãos que representam os institutos federais e não conseguimos nada. Disserem apenas que não vão negociar as exigências antigas e que talvez possam estudar novos pedidos. O momento agora é de avaliar se paramos ou reforçamos a luta”, explicou Tavares.

Ainda de acordo com ele, a categoria paralisou recentemente as atividades em todos os institutos federais do país. Perguntado sobre a possibilidade da interrupção dos trabalhos como em 2012, com a participação de professores, alunos e outros servidores, Tavares respondeu que não acredita que isso possa acontecer novamente e que o movimento se restringe apenas à classe.

 

Por: Gustavo Vieira/Imagem: ilustrativa