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Petrobras reajusta gasolina antes de nome indicado por Lula assumir

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Petrobras reajusta gasolina antes de nome indicado por Lula assumir

Empresa reajustou em 7,46% o preço do combustível nas refinarias, antes do conselho da estatal apreciar nome de Jean-Paul Prates para a presidência

Imagem: Site do PT

Às vésperas da reunião do conselho para apreciar a indicação de Jean-Paul Prates para a presidência da empresa, a Petrobras anunciou um aumento de quase 7,5% no preço da gasolina nas refinarias. Com o reajuste aplicado pela Petrobras, o preço da gasolina para as distribuidoras vai passar de R$ 3,08 para R$ 3,31, um aumento de R% 0,23 ou 7,46%. O preço do diesel não foi alterado.

O nome do senador Jean Paul Prates (PT-RN), indicado pelo presidente Lula para comandar a Petrobras, só vai ter o seu nome apreciado pelo conselho de administração da empresa na próxima quinta-feira (26). Ou seja, a direção da Petrobras ainda não foi trocada pelo governo Lula e continua sendo a mesma nomeada pelo ex-presidente Bolsonaro.

 

A empresa justificou o reajuste repetindo que atua na busca de um equilíbrio dos seus preços com mercado.“Esse aumento acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”, diz o comunicado divulgado pela Petrobras.

Para definir os reajustes nos preços dos combustíveis, a Petrobras faz uso de um cálculo instituído em 2016 pelo governo de Michel chamado de Preço de Paridade de Importação (PPI). O PPI considera elementos como a cotação do dólar, o valor do diesel e da gasolina no exterior e o custo de transporte dos combustíveis.

A Abcom, associação que integra as importadoras de combustíveis no país, alega que a defasagem da gasolina em relação ao preço internacional já estava em 14%.

O presidente Lula e também as bancadas do PT na Câmara e no Senado sempre foram críticos da atual política de preços alinhada ao mercado externo utilizada há mais de seis anos pela Petrobras.

Da Redação