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Três milhões sairão da extrema pobreza com o Bolsa Família em 2023

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Três milhões sairão da extrema pobreza com o Bolsa Família em 2023

 

Cálculos indicam que renda total das famílias aumentará em 3,5%, impulsionada pelo Bolsa Família com adicional de R$150 por criança que deve além de alavancar o PIB

 

Foto: Governo Federal

O ano de 2023 será marcado pela redução da pobreza pelo governo Lula. Números trazidos pelo jornal O Globo indicam que 3 milhões de pessoas sairão da pobreza extrema com o avanço do programa Bolsa Família, que paga R$ 600 reais com adicional de R$150 por criança de até seis anos.

O estudo feito pelo economista Daniel Duque, do Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas), com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostra que estavam na pobreza extrema 12,47 milhões no terceiro trimestre de 2022. Isto significa um valor de R$208 por pessoa mensal em cada domicílio.

De acordo com os cálculos de Duque, com os novos valores garantidos pelo governo Lula, o número de pessoas nessa condição deve recuar para 9,46 milhões, ou seja, 3 milhões de pessoas a menos.

Em relatório da corretora XP, também ao jornal, os economistas Rodolfo Margato e Tiago Sbardelotto projetam um aumento de renda familiar para a população brasileira em 3,5%, sendo que 1,4% corresponde à ampliação do Bolsa Família.

Neste ponto, destacam que o programa será responsável por alancar o consumo, o que gera reflexo positivo no PIB, que deve ter um crescimento de 1% no ano – valor superior ao que vem sendo projeto até então.

Com o avanço de um dos maiores programas de transferência do mundo – o maior em número de pessoas assistidas -, o atendimento chegará a mais 21,19 milhões de famílias em situação de vulnerabilidade, como mostra o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome. O orçamento do programa passou de R$ 100 bilhões em 2022 para R$ 175 bilhões este ano.

“Esse dinheiro, pela mão dos mais pobres, chega em cada canto do Brasil. Ao comprar alimentos e pagar por outras necessidades, faz a roda da economia girar, desde a verdureira, o açougue, cada mercadinho e mercearia e, assim, além de garantir o pobre no orçamento e o sagrado direito de as pessoas tomarem o café, almoçar e jantar, gera mais emprego e empreendedorismo”, afirma o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias.

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