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MPGO/GAECO DEFLAGRA OPERAÇÃO ESCOLA RÉGIA III CONTRA GRUPO ESPECIALIZADO EM FRAUDES A LICITAÇÕES EM MUNICÍPIOS DO ESTADO

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MPGO/GAECO DEFLAGRA OPERAÇÃO ESCOLA RÉGIA III CONTRA GRUPO ESPECIALIZADO EM FRAUDES A LICITAÇÕES EM MUNICÍPIOS DO ESTADO

Cumprimento de mandado durante Operação Escola Régia III

O Ministério Público de Goiás (MPGO), por meio do por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI), deflagrou na manhã desta terça-feira (28) a Operação Escola Régia III, com a finalidade de cumprir cinco mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva na cidade de Anápolis.

Trata-se de desdobramento da Operação Escola Régia II, deflagrada em outubro de 2022. As diligências de hoje visam obter novos vestígios da atuação de organização criminosa, com atuação em diversos municípios goianos, especializada na prática de crimes de fraudes à licitação e contratos, peculato, corrupção ativa/passiva, falsificação de documentos públicos e particulares, lavagem de capitais, em diversos municípios goianos. As licitações fraudadas resultaram em mais de R$ 15 milhões em gastos públicos.

Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa e de Lavagem ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores. As Forças de Segurança Pública do Estado de Goiás (Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Penal) deram apoio operacional às diligências.

Além dos mandados de busca e apreensão e prisão, o Poder Judiciário deferiu também medidas cautelares diversas à prisão, entre elas, a proibição de 11 investigados participarem de licitações e de exercerem atos de administração e gestão das pessoas jurídicas investigadas, além de manterem contato com os demais investigados e testemunhas, bem como manterem contato com pregoeiros e servidores dos municípios em que ocorreram os crimes.

Também foi deferido o afastamento da função atualmente exercida de um servidor público lotado no município de Abadiânia (GO). A pedido do Gaeco, também foi deferido o pedido de suspensão dos registros na Junta Comercial do Estado de Goiás, na Receita Federal e na Receita Estadual de sete pessoas jurídicas.

A operação contou com a participação de 8 promotores (as), 22 servidores (as), 3 policiais civis e 20 policiais militares.

(Texto e fotos: Gaeco/MPGO / Edição: Ascom/MPGO)