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PF avança na investigação sobre envolvimento de militares “kids pretos” no 8/1

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PF avança na investigação sobre envolvimento de militares “kids pretos” no 8/1

 

Sob o poder das imagens e depoimentos dos radicais que foram presos, a corporação policial apurou que o grupo estava “em vários pontos estratégicos da Praça dos Três Poderes”

 

Foto: Joedson Alves/Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) avançou significativamente nas investigações indicando que os chamados kids pretos, agentes das Forças Especiais do Exército, infiltraram-se nos atos golpistas do 8 de janeiro, quando bolsonaristas radicais invadiram e depredaram os prédios do Congresso, Supremo Tribunal Federal (STF) e Palácio do Planalto.

A informação é da jornalista Malu Gaspar, de O Globo. Sob o poder das imagens e depoimentos dos radicais que foram presos, a PF apurou que os kids pretos estavam “em vários pontos estratégicos da Praça dos Três Poderes”.

“Nas imagens no poder da PF, é possível ver que homens usando balaclavas (o gorro preto que caracteriza essas tropas) e luvas abrindo escotilhas de passagens no teto do Congresso. Depois, entrou no salão verde da Câmara dos Deputados por uma escada improvisada como os gradis normalmente usados ​​para cercar o parlamento”, diz a jornalista.

Leia mais: PF apreende celular, armas e passaporte de general

Na semana passada, a PF cumpriu mandado de busca e apreensão contra o general da reserva Ridauto Lúcio Fernandes, integrante do grupo. Ele é acusado de executar e idealizar os atos golpistas.

“Quero dizer que eu estou arrepiado aqui”, disse o militar num vídeo gravado durante os atos. Ridauto aparece enrolado na bandeira do Brasil no meio dos invasores.

O militar foi ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde na gestão de Eduardo Pazuello, que também já foi integrante do grupo militar.

Outros nomes de destaque do governo anterior estiveram na organização como o general Luiz Eduardo Ramos , que comandou a Casa Civil e a Secretária-Geral da Presidência, e o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

De acordo com a revista Piauí, a primeira a identificar táticas usadas nos atos golpistas que são similares as empregadas pelo kids pretos, diz que ao menos 26 deles ocuparam cargos importantes no governo Bolsonaro. Quando esteve na ativa, o ex-presidente tentou, sem sucesso, ingressar nessa tropa de elite.

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Sob o poder das imagens e depoimentos dos radicais que foram presos, a corporação policial apurou que o grupo estava “em vários pontos estratégicos da Praça dos Três Poderes”

 

Foto: Joedson Alves/Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) avançou significativamente nas investigações indicando que os chamados kids pretos, agentes das Forças Especiais do Exército, infiltraram-se nos atos golpistas do 8 de janeiro, quando bolsonaristas radicais invadiram e depredaram os prédios do Congresso, Supremo Tribunal Federal (STF) e Palácio do Planalto.

A informação é da jornalista Malu Gaspar, de O Globo. Sob o poder das imagens e depoimentos dos radicais que foram presos, a PF apurou que os kids pretos estavam “em vários pontos estratégicos da Praça dos Três Poderes”.

“Nas imagens no poder da PF, é possível ver que homens usando balaclavas (o gorro preto que caracteriza essas tropas) e luvas abrindo escotilhas de passagens no teto do Congresso. Depois, entrou no salão verde da Câmara dos Deputados por uma escada improvisada como os gradis normalmente usados ​​para cercar o parlamento”, diz a jornalista.

Leia mais: PF apreende celular, armas e passaporte de general

Na semana passada, a PF cumpriu mandado de busca e apreensão contra o general da reserva Ridauto Lúcio Fernandes, integrante do grupo. Ele é acusado de executar e idealizar os atos golpistas.

“Quero dizer que eu estou arrepiado aqui”, disse o militar num vídeo gravado durante os atos. Ridauto aparece enrolado na bandeira do Brasil no meio dos invasores.

O militar foi ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde na gestão de Eduardo Pazuello, que também já foi integrante do grupo militar.

Outros nomes de destaque do governo anterior estiveram na organização como o general Luiz Eduardo Ramos , que comandou a Casa Civil e a Secretária-Geral da Presidência, e o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

De acordo com a revista Piauí, a primeira a identificar táticas usadas nos atos golpistas que são similares as empregadas pelo kids pretos, diz que ao menos 26 deles ocuparam cargos importantes no governo Bolsonaro. Quando esteve na ativa, o ex-presidente tentou, sem sucesso, ingressar nessa tropa de elite.

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