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São mínimas as chances de Caçula voltar à presidência do CRAC, segundo ele mesmo

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As indefinições no Clube Recreativo Atlético Catalão (CRAC), que sofre com pesada crise financeira desde o início do ano de 2013 e atualmente se encontra sem presidente, continua a trazer mais insatisfação aos torcedores e péssima imagem ao clube que é o mais antigo do Estado.

Ao contrário do que foi anunciado neste veículo de comunicação anteriormente e de acordo com informações internas da provisória diretoria do clube, Helson Barbosa, popular Caçula, tem reduzidas chances de voltar ao posto definitivamente. Por enquanto ele é presidente interino do maior time do interior goiano e já ocupou concretamente a vaga do início deste ano até o dia 12 deste mês, data do término de seu mandato.

Em entrevista ao Blog do Mamede, por telefone, Caçula disse que tem imensa vontade de voltar à presidência do Leão do Sul, mas que não consegue acertar os tramites com o governo municipal que é o principal mantenedor do time. “Eu não posso assumir a direção sem condição alguma para isso. Seria preciso apenas sentar com o prefeito [Jardel Sebba – PSDB] para a gente conversar, o que não ocorreu até agora e nem sei se pode acontecer. Acho que minha continuidade no clube é mais negativa que positiva no momento”, explicou.

O vice-presidente do clube e também interino, Batista Inácio, falou à nossa reportagem e confirmou as expectativas nada positivas de Caçula. Segundo ele, as incertezas devem permanecer até que o Conselho Deliberativo do CRAC realize nomeações aos postos diretores. “Isso deve acontecer no início do próximo mês e surpresas podem acontecer. Pode ser que alguns dos interinos – Caçula e ele, além de Gabriel Pedro da Silva, do departamento médico; e Leonardo Bueno, presidente de Honra – não permaneçam, isso vai depender exclusivamente do Conselho”, contou.

Os impedimentos para que Caçula volte à presidência do Leão, como ele mesmo sustenta, estão ligados aos interesses políticos do governo municipal, os quais ele afirma não compactuar e não querer se vincular. “Quero com clareza estar à frente do CRAC para trabalhar. Só isso”, disse Caçula ao BM em outra oportunidade.

 

Por: Gustavo Vieira