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Lâmpadas acesas em plana luz do dia gera ônus e quem paga é o município

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luz

É sabido que o Brasil tem a maior reserva de água doce do mundo, aproximadamente 12% de toda a oferta na planeta. No aproveitamento disso, temos o potencial técnico de produção de energia hidráulica entre os cinco maiores do mundo, perdendo apenas para os países no topo da economia global.

Nesse tempo de escassez de chuvas, não só os reservatórios de abastecimento estão prejudicados com baixa oferta de água, mas também as hidrelétricas que precisam desse bem natural em abundância para garantir energia para todos.
O que poucos sabem é que economizando energia, também se economiza água. A explicação dos especialista da área é muito simples: “a água represada pelas hidrelétricas serve para a produção de energia, mas para que a energia chegue à sua casa, ela tem que ser produzida com a força da queda d’água, e se não tem água, não tem energia”. 
Por isso, além de controlar o uso da água na sua casa é preciso também moderar bastante o consumo de energia. Agora, é preciso que todos façam a sua parte, inclusive o município. Recentemente o prefeito municipal Jardel Sebba (PSDB) expediu decreto para punir quem desperdiçar água lavando rua, calçada, carros e outros, mas nada existe em Catalão com relação ao incentivo ao uso regrado da energia elétrica; talvez por não ser necessário no momento.
Em todo caso, a reportagem do Blog do Mamede percorreu diversas ruas e avenidas de muitos setores da cidade, e em todos eles foi encontrado postes com luzes acesas em plena luz do dia. Esse fato foi levado ao conhecimento do setor de iluminação pública de Catalão pelo Blog outras duas vezes, e o chefe da repartição, Mauro Junior, contou que devido a complexidade do trabalho e o tamanho da cidade é difícil monitorar o sistema, “mas que a população pode ajudar na força-tarefa informando os locais onde as luminárias encontram-se sempre ligadas (relês com defeito) ou também com lâmpadas queimadas. Para isso, é preciso que o cidadão ligue 0800 646 1015 para comunicar o endereço de onde se encontra o problema”, orientou.
 
Por: Gustavo Vieira