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Juiz intervém em investigação da Câmara de Pires do Rio; prefeita é alvo

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Até esta quinta-feira, 25, a prefeita de Pires do Rio, Maria Aparecida Marasco Tomazini, ou apenas Cida Tomazini, do PSDB, estava sendo investigada mediante denúncias de irregularidades em sua gestão.

Ao todo, seis inconsistências estavam sendo apuradas pela Câmara Municipal de Pires do Rio, sendo: recebimento indevido de salário, tendo ela mesma, sem o aval do Legislativo, aumentado o seu salário, o do vice-prefeito e de todos os secretários municipais; além de nepotismo, contratação indevida de assessoria pública, falta de prestação de contas de governo, acúmulo irregular de função de um secretário e entravamento das ações fiscalizadoras dos vereadores.

Para investigar todas essas denúncias, os vereadores montaram uma Comissão Processaste Administrativa (CPA), cujo conta com o vereador Julio Carneiro (PMDB) como presidente, Sinésio Chaveiro (PT do B) como vice e Douglas da Garagem (PSD) como relator. As acusações foram originadas de um eleitor e a Câmara, composta por 11 diplomados, aprovou por 10 votos, até com apoio da bancada governista, a criação da comissão que iniciou os trabalhos no dia 10 deste mês.

Mas como dito no começo da reportagem, as investigações contra Tomazini foram encerradas ontem, pelo menos provisoriamente. Aconteceu que através de mandado de segurança, expedido pelo Juiz Hélio Antônio Crisóstomo de Castro, da Comarca de Pires do Rio, a CPA foi impedida de ser prosseguida. Em entrevista ao Blog, por telefone, Julio Carneiro disse que a ação do magistrado não foi legal por não haver inconsistências no processo.

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“O juiz simplesmente entrou com mandado de segurança apontando irregularidades nas investigações, só que ele não mostrou quais são elas até agora. Não cabe ao Judiciário intervir nesses casos, pelo menos não dessa maneira, sem provas, e por isso recorremos ao Tribunal de Justiça de Goiás para que a situação seja revista e que nos seja dado o direito de prosseguir com os nossos deveres”, explicou Julio. O vereador alegou ainda que Tomazini pode ser afastada do cargo até a conclusão dos fatos, em sendo retomada a CPA, é claro, e que a prefeita pode ainda perder o seu mandato caso as averiguações se confirmem.

O Blog também entrou em contato com Tomazini, mas a prefeita se negou a dar entrevistas até se defender das acusações em uma rádio piresina, o que, segundo ela, deve acontecer no início da semana seguinte. O juiz aqui citado não foi encontrado para comentar o ocorrido até a publicação desta matéria.

Por: Gustavo Vieira