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MP não repassa informações e Polícia Civil mostra-se descrente em relação ao “mensalinho”

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Desde setembro de 2014 o Ministério Público de Goiás (MP-GO) investiga denúncia do vereador Daniel do Floresta (PMDB), de que ele e vereadores da base governista recebiam do prefeito Jardel Sebba (PSDB) benefícios em troca de apoio político.

Como muito tempo se passou e até agora nada foi concluído, a reportagem entrou em contado com o MP e a promotora Ariete Cristina Rodrigues disse apenas que o processo é sigiloso e que não pode dar detalhes das apurações.  Daniel conta que ele e outros vereadores podiam escolher receber do prefeito R$ 10 mil em dinheiro ou em materiais de construção todo mês, o que acabou sendo chamada de “mensalinho”.

Além do delator também estão sendo investigados os vereadores Juarez Rodovalho (DEM), Paulo César (PMDB), Valmir Pires (PSDC), Silvano Mecânico (PR), Pedrinho H (PSD), Aurélio Macedo (PP), Donizete Domingues (PSC), Leonardo Bueno (PSC) e João Antônio, hoje secretário municipal de Comunicação.

César José Ferreira, secretário municipal e dirigente da Superintendência de Água e Esgoto (SAE), também é alvo das diligências. “O dinheiro era repassado por ele que sempre nos avisava que o ‘churrasco’ tinha saído”, acrescentou Daniel.

Outro que entrou no caso – para investigar – foi o titular da Delegacia Estadual de Repressão de Crimes Contra a Administração Pública (DERCAP), delegado Marco Antônio Morbeck, que esteve em Catalão pela primeira vez em agosto do ano anterior. Segundo ele, por telefone, todos os acusados serão intimados a depor depois do Carnaval para dar andamento aos trabalhos apurativos. “Vamos abrir as oitivas para dar continuidade as investigações, só que esse é um caso daqueles que não deixa muitas provas, tem gente pra todo lado”, disse.

Perguntado sobre a possibilidade da prisão dos supostos corruptores, Morbech contou que não depende mais da polícia que os investigados sejam presos e que essa decisão hoje cabe tão somente à Justiça. “Acho difícil que isso aconteça pelo tempo que se passou, pelos envolvidos serem agentes públicos, mas que eles vão responder, eles vão. A prisão deles quem vai determinar é o juiz, mas isso pode não acontecer também”, observou.

O delegado ainda apura outras irregularidades na cidade como a existência de funcionário (s) fantasma (s) na Câmara Municipal de Catalão, por exemplo.

Por: Gustavo Vieira